Sugestão de galeria

Clique no fotojornalismocuritiba.
Vale a olhada em Rotina Policial, post que traz uma série de Átila Alberti, repórter fotográfico dos jornais Tribuna do Paraná e O Estado do Paraná. Mostra muito bom trabalho, normal nesse blog. No caminho, também são ótimas as de Jonathan Campos, que ilustra uma das suas jornadas pela Gazeta do Povo.

Sem título

Guilherme Artigas

Diversidade Etnicorracial

Entre os dias 22 e 26 de novembro foi realizado no Centro de Formação Continuada de Faxinal do Céu, o 7º Encontro de Educadores Negros e Negras do Paraná. O tema foi "A revolta da chibata à resistência contemporânea". As fotos foram feitas para o Fórum Paranaense de Educação e Diversidade Etnicorracial.

Fotos: Guilherme Artigas

Suburbana

Trieste e Santa Quitéria decidiram em dois jogos, nos dias 19 e 27 de novembro, o tradicional campeonato de futebol amador de Curitiba. O título de 2010 ficou com o Santa Quitéria, que venceu a primeira partida por 1X0 em casa, empatando em 3x3 no segundo jogo, no estádio do Trieste.

Foto:Guilherme Artigas

Truck

No dia 14 de novembro foi realizada no Autódromo Internacional de Curitiba, no Município de Pinhais, a penúltima etapa do circuito 2010 da Fórmula Truck. Estas fotos fazem parte de um vídeo institucional produzido para a equipe ABF Mercedes-Benz, do Piloto Wellington Cirino, que terminou a corrida em 4º lugar.

Fotos: Guilherme Artigas

Ao sol

Guilherme Artigas

Frase

"Alguns escolhem a máquina pela robustez e a exibem no pescoço como se atribuísse status, importância função… e isso bastasse. Quanto maior a objetiva, mais equipada a máquina, com flash, filtros, etc., mais elevado fica o ser, é quase que uma massagem no ego do indíviduo que mal sabe para que serve tanto botão e acessório".

De Mariana Simon em Do que um fotógrafo é composto Leia tudo

Na vida, primeiro a vida

Guilherme Artigas

Veja mais

cravo

Guilherme Artigas

crônica de feriado

Um sonho bobo que todo fotógrafo acabaria vivendo, se houvesse oportunidade, é o de fazer um ensaio da Miss Mundo! No portfólio do cidadão a glória, a Miss Mundo nua na praia e o cabelo ao vento. A que status, que esbanjamento.

Daria até vergonha - de tão legal. “Não comento mais com ninguém, a inveja alheia vai me matar” diria o felizardo já louco, quase se matando de tanto sucesso. O fotógrafo da Miss Mundo.
A única que não veria ou não verá graça é a própria Miss mundo, que quer ser fotógrafa também.

Ultimamente tem ficado no ar um Q, incômodo, de que todo mundo se mete a fotógrafo, que todo mundo agora é fotógrafo e porque hoje ta fácil demais e antigamente o cara tinha o trabalho de revelar e não via a foto na hora e era foda. Que tradição gloriosa, que suor sagrado, antigo.
E agora vem ela, o ápice, o próprio topo do sucesso, querendo se meter a fotógrafa. Que absurdo. Para onde o mundo vai? Para onde vai a fotografia?Aos 18 anos, a norte-americana Alexandria Mills, a mais recente Miss Mundo, venceu mais de cem concorrentes e agora quer fazer faculdade de fotografia e se dedicar a retratar paisagens e edifícios.

sem título

Guilherme Artigas

Pescadores da Tainha

Depois de três anos de produção o cineasta Tulio Viaro e o fotógrafo Leonardo Régnier irão apresentar ao público o resultado do projeto “Pescadores da Tainha”, através de um documentário e um livro de fotografias.
O lançamento será no dia 23 de novembro no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.
O trabalho registra aspectos da pesca artesanal na Ilha do Mel, prática e tradição quase extintas.

Ao contrário do que pode parecer, o trabalho não se refere especificamente à localidade ou à pesca da tainha. No dizer de Leonardo Régnier, “este é um projeto documental sobre pescadores, o modo como vivem e trabalham, suas lendas e crenças. Usurpamos a pesca para usar como pano de fundo para tratar dos que vivem dela”.
Parece que, ao contrário do que muita gente vem fazendo, aloprando nas comunidades do litoral do Paraná, registrando entrevistas e imagens sem nunca mais aparecer ou dar satisfações às pessoas e ainda distorcendo as suas rotinas, os dois realizadores do projeto estão conscientes das suas responsabilidades.

Já no material de divulgação o próprio Túlio Viaro acenou sobre isso: “acredito que conseguimos retratar com muito respeito o cotidiano das pessoas que trabalham com a pescaria”, demonstrando uma preocupação essencial na prática documentária.
Espera-se ainda que as personagens possam se já não puderam, se ver e se reconhecer no filme e no livro. Assim o sucesso estará garantido, merecido.

queros

Guilherme Artigas

corrente

sem título

Guilherme Artigas

Sobre atitude

Assista outros vídeos no Planeta voluntários.

Exposição e diálogos

Gigantes

O fotógrafo e grafiteiro francês, conhecido pelo apelido de JR, recebeu o prêmio de US$ 100 mil dólares da Technology Entertainment Design (TED), uma fundação sem fins lucrativos que incentiva ações culturais inovadoras.
O prêmio já tinha sido entregue a personalidades como o ex presidente dos EUA, Bill Clinton, e o astro da culinária Jamie Oliver.
Há alguns anos JR é conhecido por estampar suas fotos gigantes em várias partes do mundo, como na periferia de Paris, Ruínas de Xangai e morros do Rio de Janeiro (fotos). A informação é do G1 e da Agência France Presse.

Latino-Americano

Começou ontem (20) o 2.º Fórum Latino-Americano de Fotografia. O mote é questionar a identidade da fotografia latino-americana e seu papel na sociedade contemporânea. O evento é realizado no Itaú Cultural, em São Paulo. Serão quatro dias nos quais 45 convidados participam de debates, workshops e leituras de portfólios. Site oficial

Veja o que foi postado sobre o assunto neste blog

Dilma em Curitiba

A candidata do PT à presidência da república, Dilma Rousseff, esteve em Curitiba na quinta (21). A presidente da APP Sindicato e demais lideranças da entidade estiveram presentes e se manifestaram na reunião popular que marcou a visita. O Sindicato vem atuando de forma significativa na campanha do Partido dos Trabalhadores para continuar no Governo Federal. A atuação vem se caracterizando, principalmente, por meio da divulgação das propostas e programas de governo previstos para a educação pública. Veja mais

Fotos:Guilherme Artigas

34ª

Entre os dias 22 de outubro e 4 de novembro será realizada a tradicional Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A Mostra exibe mais de 400 títulos de vários países e cinematografias. São mais de 20 espaços de exibição: cinemas, museus e centros culturais espalhados pela cidade. Como consta no site oficial “A seleção faz um apanhado do que o cinema contemporâneo mundial está produzindo e das principais tendências, temáticas, narrativas e estéticas produzidas em todo o mundo”.
Duas exposições já ganharam destaque na divulgação do evento: uma delas é Lugares, Estranhos e Quietos. Traz 23 fotos do cineasta alemão Wim Wenders. Estará no MASP até 16 de janeiro de 2011.
A Outra é “Akira Kurosawa – Criando Imagens Para Cinema”. Comemora o centenário de nascimento do cineasta japonês. A exposição traz desenhos e storyboards dos seus filmes. Fica até 28 de novembro no Instituto Tomie Ohtake.

“MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA TEM O PRIMEIRO FESTIVAL ONLINE DO MUNDO” – saiba mais

A viagem do Gusmão

Guilherme Artigas

Fora da mala

Foto: Gerda Taro

Foto:Robert Capa

Depois de muita especulação e expectativa, finalmente estarão expostas algumas impressões dos mais de 4.000 negativos que reportam momentos de três anos da Guerra Civil Espanhola, pelas mãos de Robert Capa e Gerda Taro, casal ícone da história do fotojornalismo.
Até 9 de janeiro de 2011 as fotografias estarão expostas no International Center of Photography (ICP), em Nova York. O título é The Mexican Suitcase.
O material estava desaparecido desde 1939. Foram encontrados no México, por acaso, no meio de quinquilharias de um General.

Veja mais sobre o assunto neste blog:

Primeiras especulações

Sobre o mistério da Mala

Filme sobre Robert Capa e Gerda Taro

Resgate

Veja boas imagens do resgate dos Mineiros do Chile, no The Big Picture.

Foto: Rodrigo Arangua / AFP / Getty Images

No pé de pitanga

Foto: Guilherme Artigas

Sobre o Islã

Com informações do jornal O Globo e do Terra Magazine: no dia 19 deste mês será aberta no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro a exposição "Miragens". São obras de 17 artistas contemporâneos que refletem a questão islâmica nos tempos atuais. No total são 84 trabalhos em fotografia, vídeo, pintura e instalação.
O CCBB vem promovendo, recentemente, alguns eventos sobre o mundo islâmico. A mostra Miragens figura como contraponto da exposição "Islã", também aberta no Banco do Brasil desde o dia 10 de outubro. Esta reúne mais de 300 obras referentes a 13 séculos de arte islâmica, do século VIII ao início do XX.

Foto: Shirin Neshat

Linha de produção

Fotos: Guilherme Artigas

Lixo bem montado

Fotos: reprodução

Na quarta (13) o documentário No Lixo do Canal 4, de Yanko del Pino, foi exibido pela primeira vez. O lançamento foi no auditório Brasílio Itiberê, da Secretaria de Estado da Cultura.
Como o nome sugere, trata-se, a priori, da salvação de um valioso arquivo de memória visual/oral que por pouco não se perdeu no lixo.
A memória parece ser o tema central. Mas definitivamente isso não faz com que os depoimentos e as questões levantadas no filme fiquem restritos a isso.
História, jornalismo, afetos, recordações e a própria recuperação do material, tudo é envolvido numa narrativa sempre amparada na fenomenologia da memória. Como ela ocorre? O que a desperta? Como ela se vai?
O arquivo figura como tema e elemento do tratamento criativo que Yanko dá ao seu filme.
Enquanto artifício de linguagem, as imagens de arquivo há muito tempo têm lugar cativo na tradição documentária. No dizer do teórico Fernão Pessoa Ramos “é intenso o aproveitamento de tomadas realizadas em função de circunstâncias espaciais/temporais diferentes daquelas que cercam a intenção do narrador que articula os planos”.
Ramos ainda chama a atenção para a já formulada categoria do “documentário com filme de arquivo”.
Não se sabe (não perguntei), se Yanko del Pino se baseia em teorias ou conhecimento científico para compor seus documentários. Mas é certo que existem algumas coincidências entre afirmações teóricas e algumas escolhas e resultados de No Lixo do Canal 4.
Ainda em Fernão Pessoa Ramos, pode-se ler que “na narrativa mais tradicional do documentário com filme de arquivo, tomadas e contextos diversos são articuladas através de montagem e cimentadas com a enunciação em voz over bem marcada”.
Sobre a aplicação da referida voz over, vale a continuidade da citação de Ramos: “Numa forma mais contemporânea, a voz que enuncia fora-de-campo tem sua presença diminuída.
Não existe exatamente diminuição na presença de voz fora de campo em No Lixo do canal 4, mas percebe-se que, diferente do que acontece na maioria dos documentários recentes, as entrevistas não prevalecem sobre as imagens.
Os depoimentos são curtos e suas exposições se revezam entre pequenos trechos nos quais aparece a figura do entrevistado, e outros em que sua voz figura como “off” das imagens. Nem sempre quem fala em off aparece enquadrado falando imediatamente, ou antes. Isso torna a assimilação não mecânica, ajuda no ritmo. Não se privilegia a voz ou o ponto de vista de uma ou outra personagem. Sobressai-se uma voz independente, a do filme.
Esse aspecto marca outro êxito de Yanko, afirmado nos estudos sobre a produção de documentários. Em alguns momentos a montagem parece dispensar as falas. A construção de argumentos é feita de modo visual, através do uso de imagens e respectivas seqüências.
Importante a referência à “construção de argumentos”. Isso vem a confirmar também o que muitos estudiosos defendem: que o documentarista não é um promotor de realidades e sim um formador de significados. Nas palavras do professor Eduardo Baggio, “fundamentalmente um documentário é uma relação entre o real e o espectador, mediada pelo documentarista.”
A mediação é um tema caro e recorrente para várias áreas do conhecimento. Na da Memória ela é essencial. Mediação aqui vira sinônimo de escolha. Quem media a memória? Isto é, quem escolhe o que será conservado e o que irá ao lixo? Quem atribui importância ou valor aos objetos? Quem diz o que merece ficar nos arquivos e o que será dispensado?
Perguntas feitas em O lixo do Canal 4. Bem respondidas. Foi mesmo uma boa jornada.

Leia mais sobre documentários neste blog