sábado, 23 de agosto de 2008

Os Stones e a telona



Na foto: Nas filmagens de Shine a Light, Mick Jagger, Sorsese e um câmera guerreiro. Fonte: internet
Se com os Beatles, em Febre de Juventude, sente-se a força da TV nos anos 60, com os Stones, no documentário Shine a Light, lançado no Brasil em 2008, Martin Scorsese esbanja o poder do cinema. É uma aula de captação de imagem. Mais do que retratar a excelência dos Stones no Show bissnes, o filme mostra até onde as câmeras podem chegar, com suas lentes, nos seus planos e movimentos.
A já tão habitual cultura do mack in off está explícita. O filme começa com o diretor organizando as câmaras, falando da relação dos enquadramentos com as letras etc.
Scorsese corre o risco de decepcionar os fãs da banda, devido à obviedade do show, uma superprodução financiada por um ONG de Bill Clinton.
Nas poucas imagens de arquivo, entrevistas engraçadas do grupo em várias etapas da carreira. Trata-se mais da relação dos Stones com a mídia, marcada por um nítido desdém que eles sentem por boa parte dela. Como quem diz: “não há mais nada que nos perguntar”Para quem gosta de rock and roll e de Stones, legal, mas não indispensável. Para quem quer ser vídeo maker, cineasta ou coisa do tipo, é uma boa referência, encontrada em várias locadoras.

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