
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Curso com Carlos Ebert em Curitiba

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Guaratuba velha de guerra!











Guaratuba é apedrejada pelos que dizem que é uma praia “palha”. A verdade é que a “malária”, rótulo que botaram no povão, incomoda os que são do tempo que a classe C do Brasil não ia à praia porque não tinha grana. Hoje tem para uns dias e isso é justo.
Sou um dos paranaenses de Curitiba, entre tantos, que cresceu tendo “Guarachuva” como minha praia. Meus verões por lá são os dos meus primeiros amores e baladas. Pasmem, tenho até amigos por lá. Chegar antes do natal e voltar depois do carnaval é o resumo das boas lembranças. É nostalgia suficiente.
Também já fui de reclamar da malária. O preconceito é malandro, faz todo mundo se pegar ao seu lado, em algumas vezes e etapas da vida.
Com meus 34 anos, na atual temporada, vi que Guaratuba pode estar mais "palhona", mas eu ainda gosto dela. Ela vai ser sempre minha praia. Salve a sombra dos flamboyants. Salve o xaveco na praça. Viva o Ferry boat! A praia é de todos.
Festival de cinema e Tv
Confesso. Pode ser agradável assistir aos filmes do Festival Nacional, exibido pela globo nesta semana. A impressão, as vezes, é que Daniel Filho está sempre presente de algum jeito. Parece que quando não dirige é produtor associado. A marca Globo Filmes e seu nome se sugerem.
Na terça foi exibido Divã, de José Alvarenga Jr, Daniel Filho não era nada na ficha, deve ser amigo de todo mundo.
Trata-se mais de uma fórmula, que acabou tendo tudo pra dar certo. É o tal do mix de TV, cinema e publicidade. Quando isso é bem feito acaba levando a gente. Ainda mais quando conta com o poder "do grande elenco do Brasil". Lília Cabral é bom exemplo, ela protagoniza Divã.
As estratégias do referido estilo estão bem marcadas na cena final deste filme. A associação das linguagens do Cinema e da TV já é de costume, mas ali a tomada mostra a personagem num puro comercial de shopping, com suas sacolas de grifes carregadas ao ar reflexivo de uma mulher vivida, sorrindo num vestido leve.
São filmes de diálogos inteligentes, não dá pra negar. À moda do próprio Se Eu Fosse Você, esperto e carioca como as novelas de Manoel Carlos, do tipo das que consagra os principais atores que ali estão. É a própria teledramaturgia do Brasil soberana na telona. Outra impressão, as vezes, é que a globo manda em tudo mesmo.