quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Festival de cinema e Tv

Confesso. Pode ser agradável assistir aos filmes do Festival Nacional, exibido pela globo nesta semana. A impressão, as vezes, é que Daniel Filho está sempre presente de algum jeito. Parece que quando não dirige é produtor associado. A marca Globo Filmes e seu nome se sugerem.
Na terça foi exibido Divã, de José Alvarenga Jr, Daniel Filho não era nada na ficha, deve ser amigo de todo mundo.
Trata-se mais de uma fórmula, que acabou tendo tudo pra dar certo. É o tal do mix de TV, cinema e publicidade. Quando isso é bem feito acaba levando a gente. Ainda mais quando conta com o poder "do grande elenco do Brasil". Lília Cabral é bom exemplo, ela protagoniza Divã.
As estratégias do referido estilo estão bem marcadas na cena final deste filme. A associação das linguagens do Cinema e da TV já é de costume, mas ali a tomada mostra a personagem num puro comercial de shopping, com suas sacolas de grifes carregadas ao ar reflexivo de uma mulher vivida, sorrindo num vestido leve.
São filmes de diálogos inteligentes, não dá pra negar. À moda do próprio Se Eu Fosse Você, esperto e carioca como as novelas de Manoel Carlos, do tipo das que consagra os principais atores que ali estão. É a própria teledramaturgia do Brasil soberana na telona. Outra impressão, as vezes, é que a globo manda em tudo mesmo.

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